segunda-feira, 4 de agosto de 2008

PLAtÃO, PupiLO de sÓcRaTEs, mEsTre de ArisTÓtEleS

Começar pela Teoria das Ideias de Platão traz no mínimo respaldo para que nem todo tudo aqui dito seja uma completa bobagem. Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do mundo dos sentidos. A esta realidade ele deu o nome de mundo das ideias. Nele estão as "imagens padrão", imagens primordiais, eternas e perfeitas, de tudo aquilo que encontramos na natureza. Seriam formas imutáveis. No mundo das ideias, um cavalo terá quatro patas mesmo que no mundo dos sentidos todos os cavalos fiquem mancos de uma pata. Para Platão, o homem é um ser dual, possui a alma, que antes de habitar o corpo existia no mundo das idéias. Já o corpo pertence ao mundo dos sentidos, portanto imperfeito.

O que esta fora do mundo das ideias está no mundo dos sentidos. Se dissermos que vimos ou percebemos algo está aí o início de um conhecimento aproximado ou uma opinião incerta. Neste mundo de sentidos as coisas surgem e desaparecem. E quase sempre não podemos confiar em nossos sentidos. Somente por meio da razão é que podemos chegar a um conhecimento seguro. Ter razão é o oposto de achar e sentir. Ter razão é afirmar que dois mais dois são quatro,  são dados eternos e universais, é uma mesma razão para todas as pessoas.

Platão achava que, quando as pessoas entram em contato com as formas da natureza, há um despertar da alma, como um voo até o mundo das ideias. Nascendo aí o anseio de retorno a casa. Platão chamava este anseio de eros, que significa amor. Para ele, se houvesse comparação do mundo das ideias com o mundo dos sentidos, este seria bem sombrio.

O que sabemos é que a maioria se apega sobremaneira aos reflexos do mundo das ideias no mundo dos sentidos e se dá por satisfeita. Há aqueles ainda, que preferem habitar somente no mundo dos sentidos com certezas absolutas ou opiniões formadas sobre tudo, como disse Rauzito. Diante disso, a recomendação básica é que o Mito da Caverna deve se lido e relido. Por meio dessa alegoria, Platão exemplifica a sua teoria  sobre o aprisionamento dos sentidos. Despertar a clareza dos pensamentos é um dos príncipios da Filosofia,  é essa a busca de todo filósofo,  entender o que é eterno com o uso da razão, pena que poucos se aventuram nesse deleite. Pois, tratados, diálogos e academias  para falar de bolhas de sabão é o que mais se vê.

Um comentário:

Anônimo disse...

Socorro! Tá aprofundando demais! Assim não dá pa comentar! De qq forma, veja o que achei no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=I9qPYb_N3ng

E pára de complicar, a vida já é dura demais sem filosofar. Bjim