O ritmo te leva, te conduz a uma dança comprometedora. Um ritmo que projeta seu espírito em direções prazerosas, de alegria e paz. Só pode ser uma boa música. Não é necessaríamente um conceito pessoal. O senso comum define música boa como aquela que acalma, alegra, embala sonhos, desperta emoções, criatividade, enfim, te motiva para o bem. Música ruim: ensurdece, aflige, exalta a agressividade, as letras constrangem. Não se trata de eleger o erudito como superior, ele não se opõe ao popular, ambos afetam nossas emoções de uma maneira ou de outra. Deseja-se sim, música de qualidade; para que isso seja possível não é aceitável essa condescendência com os termos pejorativos tão comumentes usados nas composições populares.
Por ser uma das manifestações culturais mais acessíveis, o processo de criação muitas das vezes se faz em campo minado, surgindo consequentemente peças desastrosas. Relativizar esse processo como inserção social é um erro, nada justifica a aceitação da exaltação à selvageria.
É comum grupos se formarem por afinidades.Toda cultura se fortalece assim, através da realidade do grupo social. Desse modo as ideias, crenças e conhecimentos são passados para a frente, num movimento dinâmico, não linear, são teias culturais. Somos vistos pelos outros através dessas teias, elas dizem quem somos, para onde vamos. Portanto, é importante ser exposto ao belo, ter contato com o bom, forma ideal de se fortalecer o senso estético.
Para Schopenhauer a música não é como as outras artes, a cópia das Ideias, mas a cópia da própria Vontade. E acrescenta: "É por isso que o efeito da música é mais poderoso e penetrante do que o das outras artes, pois estas só falam de sombras, enquanto ela fala da coisa em si mesma."
Todavia, fugir de música ruim não é fácil, ela esta em todas as paradas, nas festas do prédio, no comício da praça, no carro de som do boteco e por aí afora. Se bastasse um click. Espera aí, ao longe se ouve Tati Quebra-Barraco. Click.
Por ser uma das manifestações culturais mais acessíveis, o processo de criação muitas das vezes se faz em campo minado, surgindo consequentemente peças desastrosas. Relativizar esse processo como inserção social é um erro, nada justifica a aceitação da exaltação à selvageria.
É comum grupos se formarem por afinidades.Toda cultura se fortalece assim, através da realidade do grupo social. Desse modo as ideias, crenças e conhecimentos são passados para a frente, num movimento dinâmico, não linear, são teias culturais. Somos vistos pelos outros através dessas teias, elas dizem quem somos, para onde vamos. Portanto, é importante ser exposto ao belo, ter contato com o bom, forma ideal de se fortalecer o senso estético.
Para Schopenhauer a música não é como as outras artes, a cópia das Ideias, mas a cópia da própria Vontade. E acrescenta: "É por isso que o efeito da música é mais poderoso e penetrante do que o das outras artes, pois estas só falam de sombras, enquanto ela fala da coisa em si mesma."
Todavia, fugir de música ruim não é fácil, ela esta em todas as paradas, nas festas do prédio, no comício da praça, no carro de som do boteco e por aí afora. Se bastasse um click. Espera aí, ao longe se ouve Tati Quebra-Barraco. Click.